Bessa, A. (1899)
BESSA, Alberto (Dir.) (1899). Garrett. Número Único em Homenagem à Memória do Insigne Reformador da Literatura, do Teatro e do Jornalismo Português.
Autor: BESSA, Alberto (Dir.) et al.
Ano de elaboração
Ano de publicação/impressão: 1899
Título completo da obra: Almeida Garrett: Número Único em Homenagem à Memória do Insigne Reformador da Literatura, do Teatro e do Jornalismo Português
Tema PRINCIPAL: Jornalistas e Vida Profissional
Local de edição: Lisboa
Editora: Imprensa Lucas
Número de páginas: 17
Cotas na Biblioteca Nacional e noutras bibliotecas públicas
Cota na Biblioteca Pública Municipal do Porto: AG-5-1
Índice da obra:
I – A Associação da Imprensa a Garrett
II – Garrett e a Instrução Pública
III – Na morte do cantor
IV – A obra de Garrett
V – Gil Vicente e Garrett
VI – Garrett na poesia heróica
VII – Almeida Garrett
VIII – Retrato à pena
IX – Ai Helena
X – Certidão de nascimento
XI – Coquete de prados
XII – O floricultor Garrett
XIII – D. Branca
XIV – Garrett na terceira emigração
XV – Garrett e a liberdade de imprensa
XVI – A virtude
XVII – Garrett e a cidade do Porto
XVIII – Contribuição dos mortos
XIX – Colaboradores artísticos
XX – A Garrett
XXI – Garrett e a imprensa periódica
XXII – O Génio
XXIII – Garrett político
XIV – Pensamentos, etc
Resumo da obra
Nesta obra, que surge como um jornal de número único, Alberto Bessa dirige uma compilação de textos, escritos por personalidades várias como Teófilo Braga, que, de certa forma, espelham o que foi o percurso de vida do jornalista, político e escritor Almeida Garrett, desde o seu nascimento e infância até ao fim da sua vida, numa época em que era comum os políticos serem igualmente “jornalistas”, porque também políticos eram a maioria dos jornais, neles pontificando o artigo político. O texto sobre “Garrett Jornalista” é da autoria de Joaquim de Araújo. Tratando-se de uma publicação de homenagem à memória de Garrett, o estilo laudatório insinua-se em todos os textos.
Segundo Joaquim de Araújo, Garrett jornalista era uma pessoa intervencionista: lutava pela liberdade de imprensa, pelo desenvolvimento das empresas jornalísticas (muito ao estilo inglês e francês) e pela verdade. Estas arestas da sua personalidade jornalística, salienta Araújo, eram também bastante visíveis quer nas suas obras quer nas suas intervenções políticas. Para Joaquim Araújo, a obra, a personalidade e a índole política de Garrett tiveram um traço quase “heróico” (tal como a sua vida o foi).
O Garrett político é evocado quer por Alberto Bessa, quer por Teófilo Braga e por Joaquim Araújo, como uma pessoa apaixonada, dominada e absorvida pela vida de estadista. O seu génio, o seu dom da palavra , os eu génio e o seu talento fizeram dele, dizem, um político de eleição.
Quanto ao Garrett escritor, evocado por autores como Ana de Castro Osório, Delfim Guimarães e outros, relembra-se a extensão da sua obra e revela-se que Garrett lia os grandes autores portugueses e estrangeiros desde os seis anos, o que contribuiu para moldar a sua cultura, maneira de pensar, agir e escrever.
Nome completo do autor da ficha bibliográfica: João Filipe Martins Pinto
E-mail: 15447@ufp.pt