Dantas, J. (1942)
DANTAS, Júlio (1942). Discurso Proferido na Sessão Comemorativa do Tricentenário da Fundação do Primeiro Periódico Português.
Autor
DANTAS, Júlio
Ano de elaboração (caso não coincida com ano de publicação)
1941
Ano de publicação/impressão
1942
Título completo da obra
Discurso Proferido na Sessão Comemorativa do Tricentenário da Fundação do Primeiro Periódico Português
Tema principal
História do Jornalismo
Local de edição
Lisboa
Editora (ou tipografia, caso não exista editora)
Ottosgráfica LTD.
Número de páginas
2
Cota na Biblioteca Nacional e eventualmente noutras bibliotecas públicas V5 – 8 – 29(22)
Biblioteca: Biblioteca Pública Muncipal do Porto
Cotas:
V5 – 8 – 29(22)
Biblioteca: Biblioteca Nacional
Cotas:
HG 37409V
Esboço biográfico sobre o autor ou autores (nascimento, morte, profissão, etc.)
Julio Dantas nasceu em Lagos, a 19 de Maio de 1876, e faleceu em Lisboa, a 25 de Maio de 1962. Além de poeta, dramaturgo e diplomata, foi jornalista e presidente da Academia das Ciências de Lisboa. Publicou o seu primeiro artigo no jornal Novidades, em 1893, e seu primeiro livro de versos em 1897. Colaborou com os principais jornais de Portugal, além do La Nación (Argentina) e Correio da Manhã (Brasil). Foi médico no exército português. Fez traduções e publicou livros em prosa.
Índice da obra
[Não tem índice]
Parágrafo 1 – Introdução ao tema do discurso
Parágrafo 2 – Apresentação dos factos históricos: o primeiro periódico de 1641
Parágrafo 3 – O valor da Imprensa como elemento de discussão e opinião
Parágrafo 4 – Honras aos jornalistas membros da Academia
Resumo da obra (linhas mestras)
Esta obra é a versão escrita do discurso proferido por Júlio Dantas, presidente da Academia das Ciências de Lisboa, no âmbito das comemorações do tricentenário da fundação do primeiro periódico de Portugal, em 1941. No texto, o autor menciona o facto de que Alfredo Cunha havia apresentado, em 10 de Abril de 1930, na própria Academia, a Gazzeta da “Restauração” como sendo o primeiro periódico português, fundado em Dezembro de 1641 e produzido na oficina de Lourenço de Anvers. Diz ainda que a instituição havia lançado uma versão devido às comemorações: “Foi ainda a mesma Academia que, há poucos dias, lançou a público a obra com que (…) ilustrou e enriqueceu a história da hemerografia portuguesa.” (p. 1).
Ao falar sobre o papel da imprensa na sociedade Dantas valoriza a importância dos meios noticiosos como instrumento de opinião pública, como agente de vulgarização de factos e doutrinas e como fonte documental. Conclui, ainda, que o papel da imprensa é “um elemento inestimával de contacto com as realidades” (p. 1).
A celebração do tricentenário do primeiro periódico português, segundo o discurso, é para homenagear o jornalismo, aquilo que o autor considera ser a “magistratura da opinião” (p. 2).
Dantas finaliza dizendo que a própria Academia das Ciências tem entre seus membros jornalistas portugueses importantes e que eles serão, naquele momento, os intérpretes das homenagens da Academia para com a imprensa.
Autor: Keiny Andrade Silva
E-mail: knyand@yahoo.com.br