Veloso, R. (1910b)
VELOSO, Rodrigo (1910). Jornalistas Portugueses II. Emídio Navarro.
Autor: VELOSO, Rodrigo
Ano de elaboração (caso não coincida com ano de publicação)
Ano de publicação/impressão: 1910
Título completo da obra: Jornalistas Portugueses II – Emídio Navarro
Tema principal: Jornalistas e Vida Profissional
Local de edição: Lisboa
Editora (ou tipografia, caso não exista editora): Tipografia Minerva, Famalicão
Número de páginas: 17
Cota na Biblioteca Nacional e eventualmente noutras bibliotecas públicas
Biblioteca: Biblioteca Nacional
Cotas: H.G.15146//2P
Biblioteca: Biblioteca Pública Municipal do Porto
Cotas: Q2-2-94(8)
Esboço biográfico sobre o autor
Rodrigo Veloso nasceu em 1839 e faleceu em 1913. Bibliófilo, jurisconsulto e jornalista, publicou seis curtas biografias de importantes jornalistas portugueses do século XIX e princípios do século XX.
Índice da obra
[Não tem índice]
Comemoração do óbito de Emídio Navarro, no quinzenário Lisbonense do Mundo Legal e Judiciário: pp.7-8
Apresentação de alguns colaboradores e admiradores do Conselheiro Emídio Navarro: pp.8-9
As qualidades Jornalísticas de Emídio Navarro: pp.10-12
As qualidades de Ministro de Emídio Navarro: pp.12-13
Primeiro aniversário de sua morte difundido pela imprensa: pp.13-15
Testemunho e homenagem proferido pelo cónego Sena Freitas: p.15
Homenagens finais a Emídio Navarro: pp.16-17
Resumo da obra (linhas mestras)
Esta obra é uma homenagem ao jornalista Emídio Navarro, no âmbito da comemoração do seu óbito, a 16 de Agosto de 1909.
Segundo o autor, o início do século XX foi uma época em que, ser jornalista era ter que enfrentar “mares cerrados e revoltos ” (p.9). Não havia liberdade de expressão no início desse século, marcado pela fase final do regime monárquico e pela implantação da República.
Esta obra surge numa época em que a “moda” das biografias e memórias profissionais atingiu uma forte expressão. É evidente o enorme esforço por parte do autor em homenagear e imortalizar o “admirável! surpreendente! pasmoso!” Emídio Navarro (p.11), demonstrando uma enorme amizade pelo falecido, não deixando contudo de se engrandecer a si mesmo.
O autor começa por fazer uma descrição da galeria de jornalistas portugueses do início do século XX, centrando-se no jornalista Emídio Navarro. Inicia o texto com uma breve referência a António Rodrigues Sampaio “(…) o indisputável patriarca da classe, sob o ponto de vista moderno (…)”, seguindo-se o perfil de Emídio Navarro, um jornalista que, no dizer de Veloso, soube e pôde levantar-se e salientar-se na imprensa periódica “(…) erguer-se tão alto como ele se alçou e librou na imprensa periódica (…).
Rodrigo Veloso refere que a morte prematura do Conselheiro Emídio Navarro foi “ (…) uma desmedida, uma irreparável perda para o jornalismo (…)”.
O autor recorda que, como outros jornalistas-políticos, Emídio Navarro desempenhou funções no Governo, passando pelo ministério das Obras Públicas, no qual também se teria distinguido.
Veloso alude ainda a alguns dos jornais que registaram a fúnebre data, como é o caso do Novidades, pelo porta-voz António Barbosa Colen, discípulo do falecido, no artigo “(…) Emídio Navarro. Um ano depois de sua morte (…)”, bem como os casos de O Dia, O Diário da Tarde e O Buçaco.
Na parte final, o autor cita o testemunho que o cónego Sena Freitas deixou, apesar de todas as divergências para com o homenageado, classificado como alguém de “(…) excesso azedo e até indesculpavelmente insidioso (…)”. (pp.15-16).
Autor (nome completo): Lucília Cristina Reguengo de Sá Coelho Monteiro
E-mail: 18569@ufp.pt