Miranda, F. (1960)
MIRANDA, Fernando Pereira (1960). A Televisão em Moçambique.
Autor: MIRANDA, Fernando Pereira
Ano de elaboração (caso não coincida com ano de publicação)
Ano de publicação/impressão: 1960
Título completo da obra: A Televisão em Moçambique
Tema principal: Teoria do Jornalismo
Local de edição: Lourenço Marques
Editora (ou tipografia, caso não exista editora): Associação dos Naturais de Moçambique
Número de páginas: 15
Cota na Biblioteca Nacional e eventualmente noutras bibliotecas públicas
Cota na Biblioteca Nacional: S.A. 28989 P.
Cota na Biblioteca Municipal do Porto: T7-5-9-(14)
Esboço biográfico sobre o autor
Engenheiro electrotécnico.
Índice da obra
[Não tem índice]
Princípio de Funcionamento p. 3
A Transmissão p. 4
Os Programas p. 6
A Transmissão de Programas p. 8
Como se pode gravar um programa de televisão p. 9
Programas típicos p. 11
Resumo p. 13
Resumo da obra (linhas mestras)
O autor começa por explicar, em termos técnicos, como se processa a transmissão da imagem à distância e como rapidamente se evoluiu da transmissão de som para a transmissão da imagem. Fernando Miranda explica que “televisão quer dizer transmissão da imagem à distância”. (p. 3) Todo o processo de transmissão começa por “converter essa informação em sinal eléctrico, através de instrumentos adequados, como a chave Morse, o tele-impressor ou o microfone (…) Ora transformadas a imagem em sinais eléctricos susceptíveis de serem interpretados, é fácil levá-los à distância empregando fios ou pela via rádio”. (p. 4)
Fernando Miranda continua explicando o processo de transmissão de sinal e transpondo as dificuldades que a televisão encontra ao transmitir em longa distância: “a mais importante [circunstância] é a incapacidade das ondas de comprimento muito curto que os emissores de televisão utilizam (…) por isso os emissores de televisão apenas conseguem na prática cobrir aproximadamente a área definida pela linda de horizonte, que se vislumbra da sua antena.” (p. 5 e 6) Contudo, apesar das dificuldades técnicas de transmissão, a televisão foi moldada com “tal simplicidade de manejo (…) que se limita hoje à regulação do brilho do ecrã, ao volume de som e, já se sabe, do botão de ligar e desligar.” (p. 5)
Seguidamente, o autor reflecte sobre a programação a que se assiste na televisão. As temáticas abordadas, os conteúdos programáticos e a qualidade de emissões são postas em causa e criticadas de uma forma geral. Mas o mal parece estender-se aos outros meios de comunicação já que “a rádio anda muito por baixo, que a imprensa não traz contribuição literária de jeito, que os cinemas poucas vezes levam filmes de interesse (…) e que os programas de televisão…até estragam os serões.” (p. 6) A razão, segundo o autor, deve-se a “não ser possível (…) produzir em quantidades massivas e ao mesmo tempo com nível permanentemente elevado.” (p. 6) E isto acontece também na televisão “porque ela [a televisão] não se dirige com exclusividade, aos cultores de boa literatura, aos apreciadores de teatro, aos amadores de assuntos desportivos (…) aos que buscam informação cultural (…). A Televisão dirige-se a todos, todos os dias.” (p. 6)
O autor continua o seu livro voltando às explicações mais técnicas do meio audiovisual, falando dos meios de transmissão de programas e de gravação, guiando o leitor por todo o processo.
No final do livro, Fernando Miranda faz uma revisão de algumas rubricas que são emitidas em Lourenço Marques, fazendo uma breve análise e descrição dos programas emitidos. Termina com um resumo de tudo o que foi exposto.
Nome do autor da ficha bibliográfica: Nair Silva
E-mail: nair.silva@gmail.com